quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Quando a vóz de Janis ecoa, nosso espírito sente sua dor. Ela toca nossos sentimentos como nenhuma depois dela conseguiu. Janis, mulher forte. Levada pelo sentimentalísmo caro e o amor que não pode ser alcançado.
Nascida Janis Lyn Joplin em 19 de janeiro de 1943, Janis foi uma cantora norte-americana de blues, influenciada pelo rock e pelo soul. Ela lançou quatro álbuns, desde 1967 até o lançamento póstumo em 1971.
Janis nasceu na cidade de Port Arthur, Texas, nos Estados Unidos. Cresceu ouvindo músicos de blues, tais como Bessie Smith e Big Mama Thornton e cantando no côro local. Concluiu o curso secundário em 1960 e foi para a Universidade do Texas, na cidade de Austin, onde começou a cantar blues e folk com amigos.
Janis se vestia e ostentava uma grande influência dos poetas da geração beat. Por de 1963 o uso de drogas começou a se tornar notório. Mesmo pela sua preferência pela bebida (sua prefdileta era a Southern Comfort), as drogas abalaram sua saúde nesse período, obrigando-a a retornar a Port Arthur para se recuperar.
Quando voltou para San Francisco em 1966, suas influências “blues” a aproximaram do grupo Big Brother and The Holding Company, que estava ganhando destaque entre a nascente comunidade hippie em Haight-Ashbury.
A banda assinou um contrato com o selo independente Mainstream Records e gravou um álbum em 1967.
A fama veio enfim no Festival Pop de Monterrey, com uma versão da música “Ball and Chain” somados aos marcantes vocais de Janis, a banda agradou à público e crítica. Seu álbum de 1968 “Cheap Thrills” consolidou a banda no mainstream.
Ao sair da banda Big Brother, Janis formou um grupo chamado Kozmic Blues Band, que a acompanhou em I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama! (1969). O grupo se separou, e Joplin formou então o Full Tilt Boogie Band.
O resultado dessa nova banda foi o póstumo álbum Pearl (1971), e teve como destaque as músicas Me and Bobby McGee (de Kris Kristofferson), e Mercedes-Benz, escrita pelo poeta beatnik Michael McClure.
Joplin morreu de overdose causada pela heroína em 4 de outubro de 1970, em Los Angeles, Califórnia.
Ela tinha apenas 27 anos e foi cremada no cemitério-parque memorial de Westwood Village. Suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico numa cerimônia.

quero passar o dia hj ouvindo janis...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010


Entre o teu corpo e o meu desejo dele
'Stá o abismo de seres consciente;
Pudesse-te eu amar sem que existisses
E possuir-te sem que ali estivesses!

sábado, 23 de janeiro de 2010

eu  cansei dessas frases vazias. você sabe, encontrar a parte de mim que não cabe no eu e que a gente não encontra em cada esquina, por mais que procure e jamais se encontre. sei que voçe também sabe do quanto somos parecidos e do quanto o muito de nós existe mesmo que a gente não queira. quero que voçê saiba que nem tudo nesse mundo é perdido quando é dedicado. não, não posso nada contra nossos medos e todo impulso contra a razão é sem sentido quando não se tem um caminho pra trilhar por não saber onde se quer chegar. aquela história de toda de vamos aonde queremos e que quem não sabe onde quer chegar qualquer caminho serve é uma falásia. eu não sei onde quero chegar, mas nem por isso qualquer recanto desse mundo me serve; tampouco me satisfaz. das tuas voltas, as minhas voltas. voçê sabe, minhas regras, teus dizeres, nosso jogo. sempre. mas, veja bem, essas relaçõe toda só se misturam e se fazem, mas nunca se concretizam. e o que seria de nós,   talvez  e esse talvez é quase uma certeza que eu não ouso aceitar, bem como voçê  fosse melhor tirarmos nosso coração do congelador e enterrar de novo no peito. talvez - e cada vez mais forte a certeza - fosse correr menos tédio em nossos olhos e mentes. voçê sabe, tão bem quanto eu, o quanto é enlouquecedor esse retardamento surdo que vemos corroer a todas as pessoas e círculos sociais que adentramos. a cada frase, beijo, transa, ligação, pensamento, tudo que absorvemos dos outros é tédiotédiotédiotédiotédio, sem cessar e incansavelmente reproduzindo mais e mais e mais e mais. mas a idéia é sempre de que o próximo gole nos fará não sentir mais isso. que depois do próximo cigarro, nem notaremos mais essa inquietude. que depois da transa conseguiremos dormir com mais facilidade e isso nos fará não pensar nisso por algumas horas. isso se torna verdadeiro, as distrações nos distraem, sejam elas quais forem... musicas, amigos, tequila, maconha. Mudam os nomes, os rótulos, as marcas, as roupas, mas a essência é sempre a mesma. E jamais supre ou dá a resposta que nós buscamos. e permanece a idéia de ir em busca do um pouco mais que a vida pudesse nos dar. eu sei que voçê entende o que eu digo. eu sei que voçê entenderia, ao menos, a idéia básica do raciocínio. e eu fico triste demais por não poder te dizer tudo isso. voçê sabe tão bem quanto eu o quanto é chato viver nesse mundo sem ter alguém que veja o mundo com os olhos... solidão é aquela que chega no coração da gente antes mesmo que a gente lembre que está só. e se apodera, quase como um demônio, de nossa alma, corpo, coração e mente, permanecendo sempre, como um vírus, encubado... aguardando o momento certo pra sair e se apoderar de novo, de novo e denovo e cada vez mais fundo e mais intensamente e... e... entende onde me perdi? é assim, mas não deveria. mas não é por causa de tudo isso... é apesar de, compreende? preferia que voçê... sabe? mas não é.

melhor o não do que o sim. mais garantido, entende? e sabemos onde vamos chegar